“Como resultado conjunto entre ambas as partes, foi decidido nos próximos dias reativar os serviços consulares” para atender as respectivas comunidades, disse o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em um breve comunicado.

Em 29 de julho, o Ministério das Relações Exteriores bolivariano ordenou a retirada imediata de todo o pessoal diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

A nota expressou sua firme rejeição à “interferência e às declarações de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional”.

Ele denunciou que estão tentando reeditar o fracassado e derrotado Grupo de Lima, que busca desconsiderar os resultados eleitorais das eleições presidenciais realizadas no domingo, 28 de julho, que deram a vitória como presidente a Nicolás Maduro, com 51,95%.

Diante desse precedente desastroso que prejudica nossa soberania nacional, o governo “decidiu retirar todo o pessoal diplomático dessas missões”, enfatizou.

O texto indicava que a República Bolivariana se reserva “todas as ações legais e políticas para fazer valer, preservar e defender nosso direito inalienável à autodeterminação”.

Ele reafirmou que enfrentará todas as ações que ameacem o clima de paz e convivência que o povo venezuelano exigiu por tantos esforços e, portanto, “nos opomos a todas as declarações de interferência e cerco que tentam repetidamente desconsiderar a vontade do povo venezuelano”.

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