De acordo com a pesquisa de opinião pública mais recente, referente ao primeiro quadrimestre de 2025, que analisou 18 países do continente, a Nicarágua é seguida pelo governo do México, com 72,7%, seguida pela Costa Rica (60,9%) e Uruguai (53,3%).
De acordo com a pesquisa, o governo sandinista, liderado pelos copresidentes Daniel Ortega e Rosario Murillo, lidera o ranking em relação à percepção da população sobre a situação econômica atual.
Nesse sentido, constatou-se que 72,8% dos entrevistados avaliaram a perspectiva econômica do país como muito boa, enquanto 16% a consideraram média e 11,1% a consideraram ruim.
A pesquisa também abordou as expectativas econômicas das famílias para os próximos 12 meses.
Nesse sentido, 85% dos nicaraguenses entrevistados acreditam que a situação para este ano será muito boa; 7,7% a consideraram média; e 6,6% a consideraram ruim, em comparação com o ano civil anterior.
A pesquisa também abordou a questão da segurança cidadã nos últimos seis meses, aspecto que 92,1% dos salvadorenhos, 83,5% dos nicaraguenses e 34% dos mexicanos entrevistados consideraram ter melhorado.
Em relação à disposição para emigrar, apenas 15,4% dos nicaraguenses entrevistados deixariam o país, colocando a Nicarágua como o país com a maior taxa nesse quesito, em comparação com a Bolívia (48,3%); Peru (37,3%); República Dominicana (36%) e Equador (33,4%).
Em declarações à imprensa, o analista político Xavier Díaz-Lacayo afirmou que a comparação entre os governos das Américas reflete a esmagadora aprovação dos nicaraguenses à Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) e seus líderes.
“O apoio à FSLN é de 83%, e ao governo de Daniel (Ortega) e Rosário (Murillo), é de 85,3%. Para os nicaraguenses, a percepção do problema do emprego está no topo; no entanto, isso contrasta com a percepção positiva da economia e da vida familiar do país”, afirmou.
Por sua vez, o professor universitário e analista Jorge Bautista considerou que, em termos econômicos, estatísticos e de gestão governamental, a Nicarágua é o país mais sólido da América Latina.
“Nos países do norte do continente, os resultados são impulsionados por notícias, mas no caso da Nicarágua, eles são vistos por meio de resultados concretos, como a entrega de moradias, hospitais e estradas”, enfatizou.
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