Sábado, Junho 14, 2025
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Guatemala espera aumentar suas vendas de doces em seis vezes até 2030

Cidade da Guatemala, 1 jun (Prensa Latina) A Guatemala espera aumentar suas vendas de doces para o mercado internacional em seis vezes até 2030, para US$ 632 milhões, apoiadas pela disponibilidade atual de açúcar no país.

Este produto e o capital humano são elementos que dão vantagem ao país, explicou Gerardo Araneda, presidente da Associação de Doces, Gomas e Chocolates, filiada à Câmara de Indústria local, citado pelo jornal Prensa Libre. Para atingir a meta proposta pelo Ministério da Economia (Mineco), precisamos de uma estratégia de transporte fluido e descentralização econômica para evitar que todos os serviços se concentrem na capital, enfatizou.

Ele mencionou que a falta de melhorias na infraestrutura — em portos, estradas e alfândega — é um dos principais obstáculos para o crescimento futuro.

Wendy Mena, líder da equipe de Atração de Investimentos da Invest Guatemala, comentou que quando se fala sobre o potencial da Guatemala no setor de confeitaria, não se trata apenas de doces.

Ele também incluiu doces, biscoitos e até vitaminas: “Qualquer coisa que possa ser usada como ingrediente vital, como açúcar”, enfatizou.

Ele explicou que, para impulsionar o setor, esse território centro-americano deve continuar inovando em embalagens, sabores e formatos; desenvolver cadeias de valor; e processar localmente insumos como cacau e leite.

Ele pediu uma expansão melhorada para mercados finais, especialmente por meio de canais digitais.

Valeria Prado, vice-ministra de Investimentos e Concorrência do Ministério da Economia e Finanças, acredita que eles devem alavancar seus relacionamentos com parceiros estratégicos para adquirir produtos que não estão disponíveis no país.

Entre eles, ela citou México, Estados Unidos, Costa Rica e Peru, que, segundo a autoridade, podem ajudar a consolidar a Guatemala como um competidor global em confeitaria.

Mena acrescentou que são necessárias mais empresas que possam fornecer outras matérias-primas além do açúcar, como corantes, aromatizantes e aditivos alimentares.

As exportações de doces nacionais aumentaram de US$111,8 milhões em 2022 para US$117,8 milhões dois anos depois, com México (US$30,95 milhões), Honduras (US$15,5 milhões) e República Dominicana (US$12,3 milhões) como os principais destinos.

Especialistas planejam expandir seu alcance para a América Central e o Caribe, bem como para a América do Norte, no futuro, devido aos acordos de livre comércio e outros acordos assinados.

Explorar também regiões como Arábia Saudita e Israel, que podem apresentar potencial de crescimento no médio prazo. mem/znc/hb

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