Este produto e o capital humano são elementos que dão vantagem ao país, explicou Gerardo Araneda, presidente da Associação de Doces, Gomas e Chocolates, filiada à Câmara de Indústria local, citado pelo jornal Prensa Libre. Para atingir a meta proposta pelo Ministério da Economia (Mineco), precisamos de uma estratégia de transporte fluido e descentralização econômica para evitar que todos os serviços se concentrem na capital, enfatizou.
Ele mencionou que a falta de melhorias na infraestrutura — em portos, estradas e alfândega — é um dos principais obstáculos para o crescimento futuro.
Wendy Mena, líder da equipe de Atração de Investimentos da Invest Guatemala, comentou que quando se fala sobre o potencial da Guatemala no setor de confeitaria, não se trata apenas de doces.
Ele também incluiu doces, biscoitos e até vitaminas: “Qualquer coisa que possa ser usada como ingrediente vital, como açúcar”, enfatizou.
Ele explicou que, para impulsionar o setor, esse território centro-americano deve continuar inovando em embalagens, sabores e formatos; desenvolver cadeias de valor; e processar localmente insumos como cacau e leite.
Ele pediu uma expansão melhorada para mercados finais, especialmente por meio de canais digitais.
Valeria Prado, vice-ministra de Investimentos e Concorrência do Ministério da Economia e Finanças, acredita que eles devem alavancar seus relacionamentos com parceiros estratégicos para adquirir produtos que não estão disponíveis no país.
Entre eles, ela citou México, Estados Unidos, Costa Rica e Peru, que, segundo a autoridade, podem ajudar a consolidar a Guatemala como um competidor global em confeitaria.
Mena acrescentou que são necessárias mais empresas que possam fornecer outras matérias-primas além do açúcar, como corantes, aromatizantes e aditivos alimentares.
As exportações de doces nacionais aumentaram de US$111,8 milhões em 2022 para US$117,8 milhões dois anos depois, com México (US$30,95 milhões), Honduras (US$15,5 milhões) e República Dominicana (US$12,3 milhões) como os principais destinos.
Especialistas planejam expandir seu alcance para a América Central e o Caribe, bem como para a América do Norte, no futuro, devido aos acordos de livre comércio e outros acordos assinados.
Explorar também regiões como Arábia Saudita e Israel, que podem apresentar potencial de crescimento no médio prazo. mem/znc/hb